Guia para não votar em corruptos
A menos 40 dias de os brasileiros irem
às urnas, milhares de candidatos estão de olho no seu voto, que vai definir os
rumos de Minas Gerais e do país nos próximos quatros anos. O desafio é escolher
quem merece recebê-lo entre os 11 postulantes a presidente, sete a governador,
oito a senador, 695 a deputado federal e 1.198 a deputado estadual. Muita gente
não é? No início do mês, o Tribunal Regional Eleitoral (TRE-MG) fez um primeiro
filtro e barrou 173 registros de candidaturas, quase 10% do total, situação que
não ocorre a muito tempo, hoje temos essa realidade graças a Joaquim Barbosa e
demais grandes nomes honestos que estão buscando à cada dia que passa, a melhor
qualidade na prestação do serviço público dentro da justiça brasileira. Vale
ressaltar que as razões foram desde analfabetismo até candidatos fichas-sujas,
motivo de 12 indeferimentos.
A
internet é a principal aliada na fuga contra maus políticos. Vários sites
reúnem informações sobre patrimônio, ficha criminal e histórico dos
postulantes. No caso dos veteranos na carreira política, a consulta a portais
das casas legislativas, tribunais e conselhos pode indicar se o candidato se
revelou um bom ou mau ocupante do cargo (veja arte). O primeiro passo é
consultar o portal do TRE-MG, de acordo com o juiz do foro eleitoral de Belo
Horizonte Carlos Henrique Perpétuo Braga, diretor-executivo da Escola
Judiciária Eleitoral.
A seção Divulgação de Candidaturas (DivulgaCand2014) concentra toda a documentação do postulante. De acordo com o juiz do foro eleitoral de Belo Horizonte Carlos Henrique Perpétuo Braga, diretor-executivo da Escola Judiciária Eleitoral, "O eleitor pode consultar certidões e ver se o candidato não se envolveu em processos, se tem condenações por improbidade administrativa. Pode acontecer de encontrar alguma notação positiva”. Vale lembrar que é o próprio eleitor quem deve questionar se votaria em um candidato com condenação em primeira instância e que está recorrendo. A existência de candidatos com condenações em processos ocorre porque a Lei da Ficha Limpa, aplicada pela primeira vez em eleições gerais, só impede a candidatura de políticos condenados por órgãos colegiados, em segunda instância.
A seção Divulgação de Candidaturas (DivulgaCand2014) concentra toda a documentação do postulante. De acordo com o juiz do foro eleitoral de Belo Horizonte Carlos Henrique Perpétuo Braga, diretor-executivo da Escola Judiciária Eleitoral, "O eleitor pode consultar certidões e ver se o candidato não se envolveu em processos, se tem condenações por improbidade administrativa. Pode acontecer de encontrar alguma notação positiva”. Vale lembrar que é o próprio eleitor quem deve questionar se votaria em um candidato com condenação em primeira instância e que está recorrendo. A existência de candidatos com condenações em processos ocorre porque a Lei da Ficha Limpa, aplicada pela primeira vez em eleições gerais, só impede a candidatura de políticos condenados por órgãos colegiados, em segunda instância.
O
eleitor precisa realizar o acompanhamento processual do perfil de cada
candidato, é possível com que o eleitor verifique como está o registro de
candidatura do candidato. Várias promotores já prestaram depoimentos relatando
que em inúmeras situações impugnaram a candidatura mas os registros, mesmo
assim, foram deferidos. Hoje existem vários processos que estão tramitando na
justiça onde os promotores estão recorrendo dessas "autorizações". Outra
ação importante que também pode auxiliar muito os eleitores nessa "grande
jornada" que é em quem votas, são os debates. Assistam os debates, discutam
sobre os candidatos com a família, amigos e colegas de trabalho e ainda
consultem os sites dos partidos políticos. Vale sempre lembrar que é muito importante
conhecer a trajetória e o estatuto dos partidos, saber com quem o partido do
candidato está se aliando.
Sites e redes sociais contra armadilhas
Não
podemos nos deixar levar pelas propagandas, que podem funcionar como
“armadilhas muito bem arquitetadas”. Para fugir desse artifício, a dica é se
armar de informação. Uma ideia bacana é entrar nos sites do Legislativo e do
Executivo, quando os candidatos já forem veteranos, ou seja, já foram eleitos e
ou ainda estão exercendo a "função". Já no campo legislativo, há tudo
que um parlamentar fez ao longo do mandato. O eleitor deve se preocupar se o
deputado cumpriu com suas funções. No campo executivo, é importante verificar
quais foram os interesses prioritários (do gestor).
Seguir os candidatos nas redes sociais também pode ser
uma ferramenta útil para o voto. Pois quase sempre elas se transformam em
canais de debate, por meio das quais os eleitores podem questionar e buscar
informação qualitativa. Vale ressaltar que a pesquisa tem que ser ainda mais
cuidadosa, ou seja, muito mais completa, nas candidaturas de primeira viagem,
aqueles candidatos que acham que só porque fez algo para a comunidade, acham
que tem competência para representar o povo no assembleia ou no senado. Seria
mais fácil se os partidos fossem mais criteriosos com quem põem em seus
quadros, mas infelizmente isso não ocorre. A realidade é que muitos partidos
usam de alguns para servirem de escada para outros. Outro opção interessante é
jogar o nome do candidato no "Papai Google" que é o "pai"
da rede de pesquisa online em todo o mundo.
Portanto meus queridos
amigos e amigas, analisem, busquem informações, pesquisem, discuta e debata de
forma democrática sobre os candidatos, e depois reflita sobre qual dessa quantidade
de candidatos tem capacidade para ajudar você e sua família a terem uma qualidade
de vida melhor, uma mesa mais farta, um estudo melhor para você e seus filhos. A pergunta principal é... Qual deles é
merecedor da sua confiança e de sua família? Pense nisso antes de votar.
Segue abaixo algumas
dicas